sexta-feira, 16 de outubro de 2009

TP1 - L-INGUA PORTUGUESA

Gestar 7 Trabalhando Com Projeto

Gestar 7 Trabalhando Com Projeto

Gestar 7 Trabalhando Com Projeto

Gestar 7 Trabalhando Com Projeto

terça-feira, 13 de outubro de 2009

AVALIAÇÃO DOS ENCONTROS - por Antonio Silveira

POSITIVA. Até  este momento, a avaliação que faço da Formação como um todo é que ela tem sido extremamente positiva. Temos tido alguns entraves com relação ao andamento das atividades, mas nada que comprometa a   qualidade do curso. A cada encontro percebo o quanto os professores e as professoras que lá se fazem presente, e participam ativamente, tem se doado.São explícitos o desejo e a vontade de mudar nossa realidade em sala de aula. De mudar o modo de ensino e alargar as possibilidades de aprendizagem de nossos alunos e alunas com relação a Língua Portuguesa.

PRAZEROSO. Apesar das horas cansativas que lá passamos, mas a maneira como as atividades são desenvolvidas torna o encontro prazeroso e envolvente, e isto tem sido o ponto chave de manutenção dos encontros.


ENRIQUECEDOR. Acredito que a cada encontro saímos de lá com algo de novo, não em termos de conhecimento, uma vez que todos os professores e as professoras são detentores de muitos conhecimentos. Mas as trocas de experiências tem enriquecido nossa vida pessoal e profissional.

sábado, 10 de outubro de 2009

RELATÓRIO DE ATIVIDADES - por Maria do Socorro Silva Barros

RELATÒRIO DE ATIVIDADES - MARIA DO SOCORRO SILVA BARROS


Com o intuito de dar continuidade aos conhecimentos adquiridos no GESTAR, promovemos uma atividade lúdica na semana da criança que foi intitulada “Semana lúdica da criança” a qual tinha como público alvo alunos de 6º e 7º series. As atividades foram desenvolvidas em sala. A turma dividia-se em equipes e promovemos uma espécie de gincana. As atividades foram desenvolvidas no período de 06/10/09 a 09/10/09

O tema central das atividades era o ECA (Estatuto da criança e do adolescente), os alunos foram convidados a pesquisar com antecedência, inclusive, visitamos o laboratório de informática para enriquecimento e ou esclarecimentos necessários. No decorrer das atividades trabalhamos desenhos, pinturas, poemas e músicas envolvendo direitos e deveres das crianças. Houve exposição de talentos dos alunos os quais nos surpreenderam com criatividade, conteúdo, participação e interesse. Eram esses os critérios adotados durante a avaliação dos trabalhos. Cada grupo buscava demonstrar de forma envolvente e até mesmo emocionante o que tinham aprendido,dramatizando,declamando poemas envolvendo diferentes assuntos dentro do tema. A atividade foi encerrada no dia 09/10/09 com jogos e brincadeiras e porque não, com um lanche especial oferecido pela escola.

Essas atividades alem de prazerosa, veio confirmar que brincando também se aprende, que nossas crianças quando estimuladas são capazes de criar e de que a língua portuguesa, também pode ser ensinada de modo diferente e pratico.

A INTERRELAÇÃO ENTRE GÊNEROS E TIPOS TEXTUAIS

RECEITA: “ Para uma escola pública de qualidade ”


INGREDIENTES

1000g de igualdade na aprendizagem em sala de aula
100% de famílias dentro da escola, participando ativamente
20 unidades de alunos por sala, para uma melhor aprendizagem
1 unidade de computador por aluno, para que sirva de apoio na aprendizagem dos mesmos
100% de gestores realmente democráticos
100% de valorização dos profissionais da educação, com salários dignos e escola guarnecida de recursos

MODO DE PREPARO
Junte 1000g de igualdade na aprendizagem para que a escola possa fazer alguma diferença na vida do aluno e o insira realmente no mundo do mercado.
Depois pegue 100% da família misture com a igualdade na aprendizagem para que juntas possam buscar a realização do ser e do ter.
Em seguida, 20 unidades de alunos por sala, mais um computador por aluno e 100% de gestores democráticos; bata tudo no liquidificador, coloque em uma forma recheada de professores valorizados com salários dignos em uma escola munida de recursos tecnológicos, deixe por 24 horas em temperatura ambiente para que não derretam os bons ingredientes e sirva à todos aqueles que realmente querem uma escola pública de qualidade.


AUTORA: PROFª DAYSE SOARES

"Mestre não é quem sempre ensina..."

Postado pela Profª Dayse Soares : Vejam todos os vídeos!!! E vamos juntos refletir.
http://chicomattos.spaceblog.com.br/

Produção de um memorial buscando as referências iniciais sobre leitura e alfabetização

PROFESSORA: DAYSE CLÉA SOARES

Produzir este memorial, buscando minhas referências iniciais sobre leitura e alfabetização, é, para mim, reviver alguns dos momentos que considero mais marcantes de minha vida, dos primeiros contatos que tive com a leitura até os dias de hoje.
Nasci em uma família numerosa (de pai, mãe e seis irmãos), em que apenas o pai comandava as despesas; ele tinha apenas o primário (ainda assim, incompleto) e minha mãe “procurou” o ensino médio somente após algum tempo. Entretanto, mesmo não tendo ainda terminado os estudos, minha mãe tinha plena consciência da grande missão que estava por vir, a saber, a de nos inserir em um mundo diferente do qual ela viveu (em que a leitura não era prática comum). E talvez tenha sido ela a primeira a despertar em mim não apenas o gosto pela leitura, como também a noção da extrema importância que ela teria (e tem!) em minha vida. Durante nossa infância, não havia os recursos e os meios de comunicação que hoje existem. Isso explica, em parte, porque o contato com o mundo da leitura, para mim, durante esta fase, foi enfadonho e nada atrativo; nossa imaginação não era tão aguçada quanto hoje é a criatividade das crianças. Não tinha gosto pela leitura; o sentimento que nutria em mim em relação a ela era o de obrigação.
Quando ingressei na alfabetização, encontrei alguma dificuldade: percebia a escola como um lugar “frio”, insensível, distante dos alunos. Além disso, a relação entre professores e alunos era seca e não sugeria sequer a mais longínqua aproximação (!). Era algo meramente mecânico relacionar àquelas letras aos seus sons correspondentes. Era o bê-á-bá (a cartilha do ABC) do horror!
Já na segunda série, lembro-me da professora Rosemary. Era um pouco ríspida, mas sabia (e conseguia) dar um significado mais aconchegante à nossa aprendizagem. A escola, no entanto, continuava “fria” e distante. A única leitura marcante de que me recordo daquele momento foi a do livro Caminhos Suaves; ainda tenho presente em minha memória boa parte de seu conteúdo.
Do ensino fundamental, guardo em mim, viva, a lembrança do meu professor de Matemática, que procurava, sem reservas, nos incutir o gosto pelos números. Tinha como prática, sempre ao final de suas aulas, promover competições cujo motivo principal era a tabuada. Nessas competições, ficávamos todos entusiasmados e apreensivos em responder corretamente e, em caso negativo, ansiosos para que logo chegasse a aula seguinte e, então, pudéssemos nos redimir de nossa falha. Atentos nos mantínhamos até que o “mini-torneio” chegasse ao seu final e conhecêssemos o seu vencedor. Ah, que agradável lembrança!
No ensino médio, pouco fui incentivada à prática da leitura, apesar da exigência que havia para que lêssemos obras de alguns clássicos da Literatura Brasileira. Penso que o encantamento em relação à leitura ainda não havia em mim sido despertado e continuava inexistindo devido, entre outros motivos, a essa obrigatoriedade, à impressão que tínhamos de que ler era sinônimo de imposição e punição. A leitura, neste momento, ainda não era uma ação que me tivesse algum significado, imaginava.
Terminado o período escolar, sonhava em fazer uma faculdade. Prestei vestibular tão logo findo o ensino médio, mas não consegui aprovação (naquela ocasião, disputei uma vaga no curso de Jornalismo). Na época, obter êxito nesta empreitada não era tarefa nada fácil, uma vez que já trabalhava e ajudava nas despesas de casa. Por dez anos trabalhei na Fundação Bradesco, quando em 1994 fiz o concurso para o Magistério do Estado (já tinha o chamado 4º ano adicional e, portanto podia participar do certame), o qual logrei êxito, sendo aprovada e assumindo a nova função pouco tempo depois.
O aguardado momento da tão sonhada universidade, alguns meses depois, chegou. E foi na Universidade Estadual do Maranhão – UEMA, em parceria com o governo do Estado do Maranhão, que ofertou o PROCAD (Programa de Capacitação de Docentes), em que vários cursos de licenciatura foram oferecidos, entre estes o de Letras. A tarefa de escolher este curso não foi difícil: pensava em fazer algo em que leitura e reflexão fossem práticas constantes, e que ampliasse meus conhecimentos, em todos os sentidos; o curso de Letras, sabia, possibilitar-me-ia atingir estes objetivos.
A aprovação neste vestibular (apesar deste não gozar do mesmo prestígio de que gozava os vestibulares tradicionais) foi, para mim, motivo de muita euforia. Empolgada, entusiasmada e disposta a renunciar a emprego e férias, ingressei na universidade e nessa luta me fiz presente.
Cada etapa dos momentos que vivi enquanto cursava o PROCAD foi marcada pela gratificante convivência com excelentes professores (e pessoas, acima de tudo!). Estes compartilharam conosco das dúvidas, das ansiedades e, cada um a seu modo, deixou suas marca e contribuição para que nossa formação fosse a melhor possível, tanto no âmbito profissional quanto no que diz respeito ao plano pessoal.
A formação universitária contribuiu (e muito!) para repensar minha prática pedagógica. Após ter vivenciado algumas leituras e experiências, hoje vejo que os conceitos não podem nem devem ser trabalhados de forma estática e dissociados do contexto em que estamos todos, alunos e professores, inseridos e atuando. Estes devem sempre levar à reflexão e à formação e a pesquisa é uma das ferramentas de que dispomos para propiciar esta reflexão e esta formação.
A partir da vivência acadêmica, surge uma maneira diferente de ler e de escrever. Antes, mais na superfície; depois, muito além do que está explícito. Em outras palavras, o que outrora era, por mim, lido ou ouvido de maneira desconexa da realidade em que foi escrito ou dito, é agora interpretado e repensado sob vários pontos de vista (inclusive o meu), o que implica em uma mudança de postura e ação, já que agora disponho de mais elementos para discernir sobre uma ou outra informação acerca de determinado fato, separando o joio do trigo das notícias que nos chegam no dia a dia. Ver televisão, agora, não é apenas resultado do meu poder de compra (que me permite obter um televisor e me distrair sempre que assim achar conveniente); depois de minha experiência na universidade, posso comparar as diferentes visões de mundo que cada veículo de comunicação possui e tenta incutir em seu telespectador e/ou ouvinte e decidir sobre qual (is) programa (s) ver e ouvir. Isto só para citar um único exemplo.
A formação acadêmica me proporcionou, também, o contato com a pesquisa e com todo o aparato teórico que está por trás de cada tipo de conhecimento. Percebi a intrincada rede de relações que envolvem um acontecimento discursivo e justifica a unidade e a integração das teorias numa reflexão sobre o funcionamento da linguagem em geral. Dediquei-me, desse modo, a estudar Lingüística.
O contato com teóricos consagrados, tanto da literatura quanto da lingüística, durante esta passagem pela universidade, consolidou e enriqueceu o meu repertório de leitura.
Não parei por aí. Continuei mantendo um estreito contato com meus professores e professoras no intuito de expandir, dia após dia, meus conhecimentos. Especializei-me em Lingüista Aplicada a Língua Portuguesa, também pela UEMA e agora enfrento um novo desafio, a saber, estar participando do PROGRAMA GESTAR II, do Ministério da Educação. E, como todo desafio, este só será vencido se, mais uma vez, força de vontade, dedicação e perseverança forem palavras norteadoras da minha conduta frente a ele. Vejo, hoje, que através da prática de leitura podemos efetivamente participar do contexto que esse domínio proporciona no mundo moderno. Sem dúvida alguma.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

TEXTOS PRODUZIDOS PELOS PROFESSORES CURSISTAS

A INTERRELAÇÃO ENTRE GÊNEROS E TIPOS TEXTUAIS

TEXTO 01: RECEITA

“ Para uma melhor qualidade de vida do professor”

INGREDIENTES

1000g de saúde
1000g de salário
Condições de trabalho
Dívida/empréstimos consignados
Lazer/atividade física
Violência
Analfabetismo
Corrupção
600g de atualização e qualificação profissional

MODO DE PREPARO

Pegue 100% das dívidas, 100% da violência, 100% do analfabetismo, 100% dos empréstimos,
100% da corrupção e 100% das más condições de trabalho nas escolas. Triture tudo isso no liquidificador. Unte uma forma, coloque essa massa, leve ao fogo alto e esqueça-a no forno ligado.
Em seguida, 10% de seu tempo dedique a uma atividade física, 10% ao lazer, 20% à qualificação profissional para conseguir um salário digno; 30% ao trabalho e 30% à família. Bata tudo no liquidificador, coloque em uma forma recheada com alunos disciplinados, comprometidos, auto-estima elevada e vontade de aprender. Leve ao forno e deixe por 40 minutos. Sirva-se e terá como resultado 100% de saúde.

AUTORES:
• CECÍLIA BARBOSA DOS REIS
• LUZIA DO CARMO M. SAMPAIO
• MARIA DE FÁTIMA VALE PORTO DE SOUSA

TEXTO 02: RECEITA

“ Para uma melhor qualidade de vida do professor”

INGREDIENTES

1 Kg de entusiasmo
500g de consciência para uma vida saudável
1 pitada de bom humor
40 minutos de esporte
500g de alimentação saudável (frutas, verduras, legumes, peixe e frango)
1 dia de lazer
1 salário justo

MODO DE PREPARO

Misture um quilo de entusiasmo e humor, com meio quilo de consciência. Acrescente uma alimentação saudável e, aos poucos, o esporte. Com seu salário justo, usufrua horas de lazer e assim, terá saúde e melhor qualidade de vida

AUTORES:
• LURDILENE ARAGÃO PEREIRA
• GRAÇA MARIA MORAIS SANTOS
• NAIARA ALVES BAIMA
• IONETE FERREIRA CANTANHEDE

TEXTO 03: RECEITA

“ Para uma melhor qualidade de vida do professor”

INGREDIENTES

3 xícaras de alegria
1 pitada de otimismo
2 tabletes de fermento da vida
500g de margarina da PAZ
1 vida com saúde e felicidade
1 colher de cooperação
2 colheres de sopa de educação
1 trabalho bem remunerado
Finais de semana com lazer

MODO DE PREPARO

Misture os seguintes ingredientes: 3 xícaras de alegria; 1 pitada de otimismo;uma vida com saúde e felicidade mais um trabalho bem remunerado. Deixe a massa descansando nos finais de semana com lazer. Agora acrescente aos poucos os 2 tabletes de fé, 500g da margarina da PAZ e uma colher de cooperação. Continue batendo a massa e finalmente junte as 2 colheres de sopa de educação. Coloque a massa na forma da VIDA e sirva em porções que possa garantir uma boa qualidade de VIDA.

AUTORES:
• ABGAHIL NUNES DA SILVA
• ANA MARIA REIS
• JOCIANA NASCIMENTO PEREIRA
• CYNTIA REGINA VILARINS DOS SANTOS
• MARIA ZÉLIA M. MORAES
• SOLANGE SOUSA CARVALHO

TEXTO 04: RECEITA

“ Para uma escola pública de qualidade”

INGREDIENTES

1 kg de bons profissionais
1 kg de incentivo ao profissional da educação
1 local de serviço adequado
50g de acompanhamento familiar
1 kg de apoio do governo
1 kg de material de qualidade
30 discentes compromissados

MODO DE PREPARO

Junte os profissionais da educação com os materiais escolares dentro de uma sala para debater os conteúdos. Depois leve os conhecimentos até a sala de aula e repasse aos discentes com criatividade, otimismo e com companheirismo. Chame a família e o governo para um auxílio direto e indispensável. Coloque tudo isso em um local adequado. Misture e sirva numa conversa aberta e coordenada. Não pode faltar AMOR.

AUTORES:
• FRANCISCO S. FERREIRA
• LUCIANA S. LIMA MELO
• MARIA EUNICE
• NIUSMAR LEMOS
• IVANETE
• MARIA JOSÉ
• ANA GORETHE
• BELZIMAR REIS

TEXTO 05: RECEITA

“Para uma escola pública de qualidade”

INGREDIENTES
500G de políticos comprometidos com a educação
1 xícara de chá de gestores democráticos e atuantes
1 escola estruturada e adequada às necessidades do corpo discente
4 colheres de afetividade, bom humor, integração e disposição de administrativos.
6 xícaras de chá de motivação, compromisso e determinação para o corpo docente.
1 pitada de aceitação ás novas tecnologias

MODO DE PREPARO
Cozinhe em água abundante e fervente os políticos. Escorra e reserve. Em uma frigideira grande, aqueça os gestores e refogue o corpo discente até dourar. Coloque no processador os administrativos, o corpo docente e as novas tecnologias. Em uma forma untada, coloque os políticos e regue com o molho de sabedoria e compreensão, e asse com forno em 180º por 20 minutos e pode servir.

AUTORES:
• ANDRÉA ARAÚJO
• FÁTIMA LINDOSO
• JUCILEIDE DE CASTRO
• NILMA BARROS

TEXTO 06: RECEITA

“Para uma escola pública de qualidade”
INGREDIENTES

2 xícaras de chá de professores capacitados
3 colheres de sopa de formação continuada
3 xícaras de chá de salários dignos
2 tabletes de projetos pedagógicos
35 alunos por sala
½ xícara de chá de vontade política
300g de escolas estruturadas
2 colheres de sopa de eleição direta para diretor
400g de alunos comprometidos
250g de participação da comunidade
3 xícaras de chá de educação de qualidade

MODO DE PREPARO

Misture as xícaras de professores capacitados com a formação continuada e os salários dignos em um recipiente e reserve. Pegue a vontade política e a eleição direta para diretor, bata-os no liquidificador e junte-os aos ingredientes reservados. Adicione um número limitado de alunos por sala, mais o compromisso com a educação de qualidade e insira-os em escolas estruturadas. Acrescente a participação da comunidade e polvilhe com projetos pedagógicos. Leve ao fogo brando por 30 minutos. Sirva quente com amor.

AUTORES:
• RITA DANIEL SOUSA DA SILVA
• IVANILDA DANTAS C. CARVALHO.
• MARIA DO SOCORRO PINTO FERNANDES
• REGINALDO FERREIRA SILVA
• NÁDIA CRISTINA DE MORAES DA SILVA
• DEZANA GOMES DA SILVA

TEXTO 05: RECEITA

“Para qualificar professor”

INGREDIENTES

Formador competente
Assuntos contextualizados
Material didático adequado
Estrutura ambiental saudável
Professores comprometidos
Gestores conscientes

MODO DE PREPARO

Coloque o formador competente e os professores comprometidos nesta estrutura ambiental saudável. Forneça-lhes o material didático adequado, recheado da necessidade de transformação. Misture todos os ingredientes e após alguns minutos observará que a aprendizagem irá fluir nos projetos que motivarão os docentes e discentes. Ah! Você pode dar um toque especial, gratinando-os com recursos financeiros que deixarão essa qualificação com maior qualidade. Por fim, sirva quentinho nas instituições escolares.

TEXTO 08: PARÓDIA
MÚSICA: BELA MOCIDADE (Boi de Axixá)


MINHA VELHA ESCOLINHA


Ainda me lembro da minha velha escolinha
Com seus alunos aplicados que gostavam de estudar
Com professores motivados, funcionários bem remunerados.
E tinha tudo á vontade, não tinha do que se queixar.
Mas é que as mudanças vêm cima para baixo
Nos deixando atormentados, professore e diretores
Buscando uma saída para a vida melhorar
E com muitas teorias a lidar
Mas a escola dos sonhos está longe de chegar
Escola pública de qualidade tem que ser em primeiro lugar
Mas quando chegar esse dia, será uma grande alegria
E só teremos motivos pra comemorar


AUTORES:
• ANA CÉLIA FERREIRA
• ANTÔNIA MARIA PINHEIRO ANDRADE
• BERENICE DOS SANTOS PEREIRA
• DOMINGOS MAFRA SOUSA
• IRANILDE DO ROSÁRIO GOMES MELO
• MARIA DA GRAÇA MAIA LINDOSO
• MARIA LUZIA AGUIAR SILVA
• MARIA DO SOCORRO SILVA BARROS

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

A poesia nas músicas do cotidiano

CE Prof.ª MARIA HELENA DUARTE
LINGUA PORTUGUESA
PROFESSORA DAYSE SOARES

SÉRIE: 5ª
DISCIPLINA: Língua Portuguesa
CONTEÚDO: A poesia nas músicas do cotidiano

OBJETIVOS: Mostrar que a Música Popular Brasileira pode ser uma poderosa aliada no momento de trabalhar os recursos da língua e da leitura, produção e interpretação de textos. Deixando de lado o ensino tradicional da gramática, onde o aluno apenas decora, mas não entende.
MATERIAL UTILIZADO:

Letra da música;
Biografia do cantor e compositor;
Folhas para escrita da música;
cd e som;
Lápis de cor, giz de cera, tintas guache, etc. Para desenhos;
Cartolinas para cartazes;
Barbante para o varal de exposição.


PROCEDIMENTOS:

Escreve-se a letra da música na lousa para que cada aluno transcreva no caderno, enquanto a música toca;
Leitura coletiva da letra para turma com análise e discussão do texto;
Fazer indagações tipo: Que música é esta? Quem conhece? Quem escreveu a letra? Quem compôs a música. Quem canta? Do que trata a letra desta música?
Depois, colocar a música para os alunos ouvirem e cantarem acompanhando com a letra. Este texto escrito pode ser material para os alunos procurarem palavras, analisarem se tem ou não rima e os termos informais são falados no dia a dia;
Cada aluno transcreverá a musica para a linguagem formal, ou seja, a fala padrão;
Cada aluno fará a ilustração da música com desenho ou pintura.

AVALIAÇÃO: As avaliações serão feitas mediante as realizações dos trabalhos e das apresentações em sala de aula.


RESULTADO FINAL: A tarefa final consistiu na apresentação de atividades através de coral com as paródias criadas, e um varal mostrando a mudança da letra da música com a mesma melodia.

COMENTÁRIOS DA TAREFA
A riqueza das letras da música popular brasileira possibilita ao professor e alunos analisarem a nossa realidade de modo cada vez mais interessante, vivo e crítico. Isso porque a música pode ser eficiente quando o objetivo é sensibilizar os alunos para a discussão de temas importantes, que ajudam a formular conceitos e estimular a curiosidade.
É necessário frisar que a partir desse conteúdo pude verificar o desconhecimento dos alunos com o cancioneiro popular, a rejeição que eles têm com música popular brasileira em especial a música rica sobre a história do país.
Mas fui incessante em mudar o comportamento dos mesmos, levando pra sala de aula músicas com essas características, sempre explicando o tema gerador da mesma, a coisa foi fluindo sem que percebermos e as atividades foram logrando êxito, não só pra mim como para eles, pois comecei a perceber que os mesmos não ouviam estas músicas, somente por ouvir, mas que buscavam empolgados e atentos os conteúdos sobre qual iríamos trabalhar dentro dela.
Depois da superada as dificuldades, percebi que as aulas de Língua Portuguesa passou a ter novos significados, até o manuseio do dicionário passou a ser mais freqüente e na para superar uma suposta resistência dos alunos, comecei a pedir que eles mesmos apresentassem sugestões de música que faziam parte do cotidiano deles e que estivessem relacionadas ao tema que seria ministrado. A partir da realidade deles, da contribuição que eles levaram para a sala de aula, eu pude escolher a mais adequada ao conteúdo que seria ensinado.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

MEMORIAL


Ivanilda D. C. Carvalho


Lembrar da minha infância, puxar pela memória tempos passados, recordações de épocas muito importantes que jamais voltarão. Uma imagem que ficou guardada na minha memória, era a do meu querido pai, hoje já falecido. Lembro-me do meu pai, todo início de ano, encapando os meus livros escolares, não só os meus, mas também os das minhas cinco irmãs. Depois, que ele encapava, ele escrevia os nossos nomes na capa. A sua caligrafia era perfeita. Lembro-me que eu lia muito gibi (história em quadrinho), chegava a trocar os gibis com as amigas, as vizinhas. Lembro-me, ainda, do primeiro texto que eu li, sem errar, neste momento, eu tive a certeza de que estava alfabetizada. O texto, ainda hoje, circula pelos livros didáticos, intitulava-se “Quem mora lá”, se duvidar, acho que sei o texto de cor. Eu via as minhas irmãs mais velhas lendo, estudando, acho que isso me despertou para os estudos e para a leitura. Recordo-me de um livro que eu li várias vezes, infelizmente, só não me lembro do título. Eu adorava este livro porque ele era cheio de imagens, de desenhos, de personagens e isto tornava a leitura mais prazerosa.
Meu pai comprava muitos livros, principalmente enciclopédias, eu ficava horas, folheando, lendo as enciclopédias, fazendo os trabalhos escolares. Lembro-me da minha mãe contando histórias, cantigas de roda, cantigas de ninar. Meus pais sempre foram muito presentes, mamãe nos arrumava para irmos à escola e papai ia nos deixar e ia nos buscar. Na escola, no ensino fundamental menor, eu me lembro de várias professoras, umas gordas, outras magras, mas uma delas me cativou mais, porque ela adorava a minha letra, estava sempre elogiando na frente de todos, ela se chamava Elizabeth. Eu gostava muito de frequentar a biblioteca, pegava livros emprestados, lia muitos livros paradidáticos.
Quando eu fazia a 8ª série, os meus colegas me chamavam de “crânio”, porque eu só tirava notas boas. Recordo-me de ter lido quase todos os livros de conto da editora Ática, coleção Vagalume, como: “O caso da borboleta Atíria”, “O escaravelho do diabo”, “A ilha perdida”, etc.
Um dos livros que também marcou a minha adolescência foi “O caso dos dez negrinhos” de Agatha Christie, muito bom. Você não consegue parar de lê-lo, relata uma série de assassinatos ocorridos em uma ilha. Logo em seguida, li o livro “A cidadela” do autor A. J. Cronin, este relata as dificuldades e tragédias ocorridas nas minas de carvão inglesas, excelente. Ambos foram indicados pela minha irmã mais velha.
Ainda, no ensino fundamental maior, li, também, quase todos os livros da literatura clássica: “Memórias Póstumas de Brás Cubas”, “Dom Casmurro”, “Quincas Borba”, de Machado de Assis; “O Guarani”, “Iracema”, “Ubirajara”, “Senhora”, “O Tronco do Ipê” de José de Alencar; “O Ateneu” de Raul Pompeia; etc.
Neste período, uma das minhas irmãs teve um papel fundamental na minha vida, ela me ensinou muito. Com ela, aprendi muito matemática, inglês, geografia, etc. Eu sabia dizer todas as capitais de todos os países do mundo.
No ensino médio, eu tive professores espetaculares, que ensinavam muito bem, preparavam a gente para o vestibular. Eu gostava de todos, eram muito competentes, verdadeiros mestres. Lembro-me dos nomes de todos eles praticamente. Eu gostava de todas as disciplinas, adorava em especial, Biologia, Português, Literatura, Redação e História. Acho que a aula (conteúdo) de extrema importância na minha formação foram as aulas de Literatura e Redação. Acredito que todas as disciplinas que eu tive na época foram importantes. No ensino médio, eu lia muitas revistas, jornais, assistia aos telejornais, livros da literatura clássica, paradidáticos, porque eu estava me preparando para o vestibular.
Na faculdade do Curso de Letras, ainda em Natal-RN, na Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN, eu fui discípula de Crisan Simineia, professora de Análise Literária, nesta disciplina, aprendi a fazer análises de obras literárias; de Anecildo, professor de Língua Portuguesa; de Nubiacira, professora de Linguística; de Alcir Camarão, professor de Latim, aliás, aprendi a fazer análise sintática com esta disciplina.
Quando fui transferida para a Universidade Federal do Maranhão - UFMA, tornei-me discípula de Ceres Fernandes Vaz dos Santos, professora de Literatura Portuguesa, mais tarde, ela foi a minha orientadora da monografia final, na qual tirei dez por unanimidade. Até hoje, mantenho contato com a minha ex-professora Ceres, tenho um carinho muito grande por ela. Ela, além de competente, era uma das professoras mais bonitas da UFMA, era ela e a professora Ailce de Língua Inglesa, que eu também tenho um carinho e mantenho contato. Com a professora Ceres, li e estudei muito sobre Fernando Pessoa e seus heterônimos. Outra professora que me marcou, foi a Liduína Castelo Branco, professora de Métodos e Técnicas de Pesquisas Pedagógicas, ela explicava muito bem, aprendi muito com ela.
Enfim, todas essas leituras que eu fiz me marcaram muito como leitora e escritora dos meus próprios textos. Tornei-me autodidata. Hoje, o que eu leio, eu assimilo com mais facilidade, porque eu acrescento, às minhas leituras, o meu conhecimento prévio e isto ajuda a compreender melhor os textos e a fazer uma leitura do mundo, daí o meu gosto pela leitura e consequentemente pela escrita.